Rachel de Queiroz foi e permanece sendo a grande escritora que deixou seu legado cultural e literário ao povo do Ceará e do Brasil. Nasceu em Fortaleza em 1910. Em 1917, após uma grande seca, muda-se com seus pais para o Rio de Janeiro e logo depois para Belém do Pará, retornando para Fortaleza dois anos depois. Começa a se interessar por política social em 1928-1929, ao ingressar no que restava do Bloco Operário Camponês em Fortaleza, formando logo em seguida o primeiro núcleo do Partido Comunista.
Foi em 1930, com a estreia da jovem Rachel, de apenas 19 anos, que a seca passou a ser não apenas o ambiente, mas personagem central da história. ``O Quinze`` foi o nome da sua obra que mostrou a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. O livro da autora cearense tem papel destacado no desenvolvimento do romance nordestino. Tendo escrito um romance feminino de formação, ela se transformou num símbolo das conquistas da mulher brasileira, sendo a primeira escritora a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras.
Publica um volume de memórias em 1998. Transforma a sua ``Fazenda Não Me Deixes``, propriedade em Quixadá - CE, em reserva particular do patrimônio natural. Morre de problemas cardíacos no Rio de Janeiro, dias antes de completar 93 anos.
Em 2009, a casa onde viveu com a família desde 1927, no antigo Sítio Pici, foi tombada pela Prefeitura de Fortaleza. A Casa dos Benjamins tem seu valor histórico, cultural e simbólico definitivamente incorporado ao patrimônio da cidade, o que reforça a luta do povo da região em defesa do parque que levará o nome da escritora.
Nestes primeiros dias de 2010, cabe a nós, conterrâneos e admiradores de sua rica e criativa literatura, lembrarmos o ano do centenário de seu nascimento e reverenciarmos a memória de uma mulher cuja vida e a obra permanecem como referências para homens e mulheres que se pretendem livres. Assim, manteremos vivo nas mentes de nossa juventude e de nosso povo o legado que ainda haverá de encher os olhos de muita gente com a bravura, a coragem e a esperança tão bem narradas na escrita de Rachel.
Fonte: Jornal O Povo
Foi em 1930, com a estreia da jovem Rachel, de apenas 19 anos, que a seca passou a ser não apenas o ambiente, mas personagem central da história. ``O Quinze`` foi o nome da sua obra que mostrou a luta do povo nordestino contra a seca e a miséria. O livro da autora cearense tem papel destacado no desenvolvimento do romance nordestino. Tendo escrito um romance feminino de formação, ela se transformou num símbolo das conquistas da mulher brasileira, sendo a primeira escritora a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras.
Publica um volume de memórias em 1998. Transforma a sua ``Fazenda Não Me Deixes``, propriedade em Quixadá - CE, em reserva particular do patrimônio natural. Morre de problemas cardíacos no Rio de Janeiro, dias antes de completar 93 anos.
Em 2009, a casa onde viveu com a família desde 1927, no antigo Sítio Pici, foi tombada pela Prefeitura de Fortaleza. A Casa dos Benjamins tem seu valor histórico, cultural e simbólico definitivamente incorporado ao patrimônio da cidade, o que reforça a luta do povo da região em defesa do parque que levará o nome da escritora.
Nestes primeiros dias de 2010, cabe a nós, conterrâneos e admiradores de sua rica e criativa literatura, lembrarmos o ano do centenário de seu nascimento e reverenciarmos a memória de uma mulher cuja vida e a obra permanecem como referências para homens e mulheres que se pretendem livres. Assim, manteremos vivo nas mentes de nossa juventude e de nosso povo o legado que ainda haverá de encher os olhos de muita gente com a bravura, a coragem e a esperança tão bem narradas na escrita de Rachel.
Fonte: Jornal O Povo
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