09 maio 2010

1º Ano Médio - Volume 2 - Luzardo Viana: Crise do Sistma Feudal


No século XIV, na Europa Ocidental, a população vivia dentro de determinadas características, que vinham sendo construídas desde o século III, e às quais denominamos Feudalismo. As relações de produção se baseavam no trabalho servil prestado fundamentalmente nas terras dos "senhores feudais": os nobres e os elementos da alta hierarquia da Igreja Catolica.
O crescimento da população, verificado entre os séculos XI e XlV foi extraordinário. Os nobres aumentaram em número e tomaram-se mais exigentes com relação aos seus hábitos de consumo: isso determinava a necessidade de aumentar suas rendas e para consegui-lo, aumentou-se grandemente o grau de exploração da massa camponesa. Esta superexploração produziu protestos dos servos, consubstanciados em numerosas revoltas e fugas para as cidades. A repressão a esses movimentos foi enorme, mas a nobreza e o alto clero tiveram razões para temer por sua sobrevivência.
Paralelamente, importantes alterações do quadro natural provocaram sérias conseqüências. Durante o século XIII ocorrera uma expansão das áreas agrícolas, devido ao aproveitamento das áreas de pastagens e à derrubada de florestas. O desmatamento provocou alterações climáticas e chuvas torrenciais e contínuas, enquanto o aproveitamento da área de pastagens levou a uma diminuição do adubo animal, o que se refletirá na baixa. produtividade agrícola. Com as péssimas colheitas que se verificaram, ocorreu uma alta de preços dos produtos agrícolas. Os europeus passaram a conviver com a fome. Os índices de mortalidade aumentaram sensivelmente e, no século XIV, uma população debilitada pela fome teve que enfrentar uma epidemia de extrema gravidade: a Peste Negra, que chegou a dizimar cerca de 1/3 dos habitantes da Europa.
Dificuldades econômicas de toda ordem assolavam a Europa, que passou a conviver com um outro problema: o esgotamento das fontes de minérios preciosos, necessários para a cunhagem de moedas, levando os reis a constantes desvalorizações da moeda. Isso só fazia agravar a crise.
No plano social, ao lado dos problemas já levantados, importa verificar o crescimento de um novo grupo: a burguesia comercial, residente em cidades que tendiam para uma expansão cada vez maior, pois passaram a atrair os camponeses e os elementos "marginais" da sociedade feudal.
Politicamente, a crise se traduz pelo fortalecimento da autoridade real, considerado necessário pela nobreza, temerosa do alcance das revoltas camponesas. A unificação política, ou surgimento dos Estados Nacionais, aparece, desta forma, como uma solução política para a nobreza manter sua dominação.
Finalmente, a crise se manifesta também no plano espiritual-religioso. Tantas desgraças afetaram profundamente as mentes dos homens europeus, traduzindo-se em novas necessidades espirituais (uma nova concepção do homem e do mundo) e religiosas (a Igreja Cat6lica não conseguia atingir tão facilmente os fiéis, necessitados de uma teologia mais dinâmica).

9º Ano - Volume 2 - Luzardo Viana: Guerras do sec. XX



A Primeira Guerra Mundial decorreu, antes de tudo, das tensões advindas das disputas por áreas coloniais. Dos vários fatores que desencadearam o conflito destacaram-se o revanchismo francês, a Questão Alsácia-Lorena e a Questão Balcânica. A Alemanha, após a unificação política, passou a reivindicar áreas coloniais e a contestar a hegemonia internacional inglesa, favorecendo a formação de blocos antagônicos. Constituíram-se, assim, a Tríplice Aliança (Alemanha, Áustria-Hungria e Itália) e a Tríplice Entente (Inglaterra, Rússia e França).Os blocos rivalizavam-se política e militarmente, até que em 1914, surgiu o motivo da eclosão da Guerra: o assassinato do herdeiro do trono Áustro-Húngaro (Francisco Ferdinando), em Sarajevo (Bósnia). À declaração de guerra da Áustria à Sérvia seguiram-se outras, formando-se as Tríplices Aliança e Entente.O conflito iniciou-se como uma guerra de movimento para depois transformar-se em uma guerra de trincheiras. Em 1917, os EUA entraram na guerra ao lado da Tríplice Entente, no mesmo ano em que a Rússia, por causa da Revolução Bolchevique, retirava-se. Os reforços dos EUA foram suficientes para acelerar o esgotamento do bloco Alemão, sendo que em 1918, a Alemanha assinou sua rendição. No ano seguinte foi assinado o Tratado de Versalhes, que estabeleceu sanções aos alemães e a criação de um organismo que deveria zelar pela paz mundial. Esse tratado, conforme os 14 pontos propostos pelo presidente Wilson (EUA), determinou punições humilhantes aos alemães, semeando o revanchismo que desencadearia, depois, a Segunda Guerra Mundial. A Primeira Guerra, provocou uma alteração profunda na ordem mundial: os EUA surgiram como principal potência econômica mundial, houve o surgimento de novas nações, devido ao desmembramento do Império Áustro-Húngaro e Turco e surgiu um regime de inspiração marxista na Rússia.
 
 
 Segunda Guerra Mundial
Cada um desses fatos está ligado, de uma forma ou de outra, aos fatos que aconteceram antes, que também estão ligados aos fatos de antes. Então, é claro que para entender a Segunda Guerra é preciso saber que um dos fatos que provocou a Segunda Guerra, foi o rancor e o ódio que ainda guardavam da Primeira Guerra. A Segunda Guerra Mundial deu encerramento a uma fase para dar início à fase em que nos estamos vivendo nesse momento. Ou seja, foi um fato que marcou uma época. Mais do que marcar uma época, a Segunda Guerra deu início a uma época. A história do mundo todo, tanto social quanto política foi completamente mudada e afetada pela Segunda Guerra Mundial. A organização do mundo e as relações internacionais foram também muito modificadas pela situação que estava se estabelecendo na Segunda Guerra Mundial. A Segunda Guerra Mundial foi com certeza o conflito mais sangrento e também o maior conflito armado que o mundo jamais presenciou.

As Principais Causas

Após o final da Primeira Guerra Mundial, os países que venceram começaram a abusar da vitória então dita, e com isso começaram também a impor duras condições aos países perdedores. O país mais prejudicado nisso foi a Alemanha, que sofreu perdas de territórios, teve que pagar multas e muitas outras coisas. Além disso, a fome e o desemprego começaram a assolar o país. Então, Hitler começou a apelar para o Estado nazista, porque queria adquirir forças. Certos países como Alemanha, Japão e Itália, que eram comandados por regimes totalitários, adotaram uma política de expansão territorial que era bastante violenta.

8º Ano - Volume 2 - Luzardo Viana: Os Conflitos na Europa e Revolução Industrial

O período da Restauração na Europa foi interrompido por sucessivos movimentos revolucionários que expressaram o descontentamento de setores populares diante das tentativas de restauraçãodo Antigo Regime.
Após o Congresso de Viena, a Europa assistiu à batalha definitiva entre o liberalismo e o absolutismo. A febre revolucionária multiplicou as revoltas e as guerras civis, que culminaram nas revoluções de 1830 e 1848. Esse surto revolucionário deu o golpe de misericórdia no absolutismo. O avanço da industrialização foi responsável pela formação do proletariado urbano. Os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de vida e melhores salários. 
Em 1848, lançaram seu primeiro grito de guerra: “Trabalhadores de todo o mundo, uni-vos!”
A reação conservadora resultante do Congresso de Viena e da Santa Aliança, assinada entre Áustria e Rússia com o apoio da Inglaterra, não consegue impedir que os ideais revolucionários continuem a se expandir. Por volta de 1830 ressurge na Europa o processo de revoluções liberais que começa com a Independência dos Estados Unidos em 1776 e tem seu auge na Revolução Francesa em 1789. Além dos princípios liberais as revoluções de 1848 incorporam as lutas do proletariado.
Era do liberalismo – As revoluções eclodem em vários países da Europa tendo como características comuns o nacionalismo, o liberalismo e elementos do socialismo. O nacionalismo faz com que os povos de mesma origem e cultura procurem se unir; o liberalismo se opõe aos princípios da monarquia; e o socialismo direciona para reformas sociais e econômicas profundas contra a desigualdade. Os conservadores tentam consolidar a restauração monárquica, enquanto os liberais querem a expansão econômica, social e política capitalista.
“Primavera dos povos” – É como fica conhecido o período dos movimentos revolucionários de independência nacional ocorridos na Europa entre 1848 e 1849, embora nem todos tenham se consolidado. Em várias partes da Europa eclodem revoltas em busca da independência e da identidade nacional.

7º Ano - Luzardo Viana - Volume 2 : O Expansionismo Religioso

O cruzadismo, a "Guerra da Reconquista" e o avanço germânico em direção ao leste europeu fizeram o homem europeu, até então confinado aos seus feudos, ampliar seus espaços e horizontes, físicos e também culturais. Como conseqüência, surgiria o "comércio à longa distância", fator responsável pelo colapso da estrutura feudal. De fato, ao longo do período compreendido entre os séculos VI e XII, a Europa só conhecera o comércio à curta distância, no qual não existe a relação entre abundância e escassez. 
Noutros termos: duas regiões próximas entre si apresentam os mesmos característicos climáticos, geológicos, topográficos e tecnológicos. Dessa maneira, o produto que é abundante numa determinada região, também o é numa área próxima. Isso faz com que as trocas não valham a pena, em termos pecuniários. Exemplifiquemos: se uma região "A" produz laranjas, nas cercanias, também existirão laranjais. Assim, toda e qualquer troca será entre gêneros semelhantes. A partir do momento em que, o homem europeu entrou em contato com o Oriente e com áreas distantes de sua terra natal, surgiu o comerciante: o indivíduo que percebeu que um produto abundante, e portanto barato, numa determinada zona, se transportado para uma área distante, onde esse gênero fosse raro e, por conseguinte, caro, essa locomoção traria lucro. Nesse momento, tinha origem o capital comercial.
 
A "GUERRA DA RECONQUISTA" 
São nobres hispânicos, com apoio da Igreja e da nobreza franceses, que deram início a uma guerra para expulsar os muçulmanos da Península Ibérica, por eles dominada, em sua quase totalidade, desde o século VIII. O real significado da "Reconquista" foi ampliar o continente europeu na sua extremidade ocidental.
Acompanhe no mapa abaixo esta expansão chamada RECONQUISTA:

02 maio 2010

Caucaia no "Tunel do Tempo"

Esta imagem pode até parecer ser do séc. XVIII ou XIX, mas na realidade foi registrada no séc XXI . Para ser mais preciso, ano passado (2009). Foi fotografada por alunos do BCM na Fazenda Soledade, de propriedade dos Arruda em Caucaia.
Possui moveis coloniais, louças em porcelana e peças em cobre e bronze em muitas partes do casarão. Percebe-se que a questão do casarão não é o mostrar poder economico mas sim a conservação da história de Caucaia e do Ceará.
Parabéns aos "Arruda" por tamanha dedicação e valorização de nossa Historia.