26 junho 2010

O que foi o Apartheid na África do Sul?

O termo, em africâner, língua dos descendentes de europeus, significa "separação", e foi atribuído ao regime político de segregação dos negros na África do Sul, que durou, oficialmente, 42 anos! 

Nelson Mandela deixou a prisão há 20 anos, no dia 11 de fevereiro de 1990. A liberdade do líder foi o mais forte sinal do fim do regime de segregação racial na África do Sul, o apartheid. 
Colonizada a partir de 1652 por holandeses e tendo recebido imigrantes de outras partes da Europa e da Ásia, a África do Sul tornou-se, em 1910, uma possessão britânica. Desde a chegada dos primeiros europeus, há mais de três séculos, a história do país africano, que está sendo sede da Copa do Mundo em 2010, foi marcada pela discriminação racial, imposta pela minoria branca. 
Como protesto a essa situação, representantes da maioria negra fundaram, em 1912, a organização Congresso Nacional Africano (CNA) à qual Nelson Mandela, nascido em 1918, se uniu décadas depois. No CNA, Mandela se destacou como líder da luta de resistência ao apartheid.
O pai de Mandela era um dos chefes da tribo Thembu, da etnia Xhosa e, por isso, desde cedo, o garoto foi educado e preparado para assumir a liderança de seu povo. "Ele recebeu o melhor da Educação de sua tribo e foi iniciado em todos os rituais. Mas também teve o melhor da Educação europeia, estudando em bons colégios”.
O apartheid oficializou-se em 1948 com a posse do primeiro-ministro Daniel François Malan, descendente dos colonizadores europeus - também chamados de africâners. “Embora a história oficial omita, sabemos que os ingleses foram os financiadores do apartheid, já que o Banco da Inglaterra custeava todos os atos do governo sul-africano”, afirma Veriano.
Com o novo governo, o apartheid foi colocado em prática, instituindo uma série de políticas de segregação:
  1. Os negros eram impedidos de participar da vida política do país;
  2. Não tinham acesso à propriedade da terra, eram obrigados a viver em zonas residenciais determinadas;
  3. O casamento inter-racial era proibido;
  4. Existia uma espécie de passaporte que controlava a circulação dos negros pelo país.
Embora tenha sido preso diversas vezes antes, Mandela já cumpria pena desde 1963 quando recebeu a sentença de prisão perpétua. Porém, com o passar dos anos, o mundo passou a se importar mais com a inadmissível situação da África do Sul, que começou a receber sanções econômicas como forma de pressão para acabar com o apartheid. 
Em 1990, com o regime já enfraquecido, Mandela foi solto, depois de 27 anos no cárcere. O governo, liderado por Frederik De Klerk, revogou as leis do apartheid. Três anos depois, Mandela e Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz.
Em 1994, nas primeiras eleições em que os negros puderam votar, Mandela foi eleito presidente do país.
 
O filme INVICTUS, dirigido por Clint Eastwood, tem como foco a história de Mandela (interpretado por Morgan Freeman) logo que ele assume a presidência. A obra mostra como o líder governou não com a intenção de se vingar dos brancos, mas sim de realmente transformar o país em uma democracia para todos.
 
Fonte: Nova Escola

De olho na África!

É senso comum imaginar a África apenas como um conglomerado de países cobertos por vastas áreas abrigando animais selvagens, populações que sofrem com a miséria, economias falidas e governos corruptos. 
De fato, isso tudo ainda existe por lá, mas não pode representar o retrato de um continente tão grande e variado. Os dados mostram mudanças
  1. A população é cada vez mais urbana;
  2. O número de países democráticos aumentou;
  3. Existem diversas economias em crescimento.
O mundo todo está de olho. Não é à toa, portanto, que o continente esteja sediando pela primeira vez um evento tão esperado pelo público e que movimenta bilhões de dólares (Copa do Mundo de Futebol). 
 
Fonte: Nova Escola

19 junho 2010

Um pouco de José Saramago


...Diversos dirigentes e militantes do Partido Comunista português, ao qual Saramago foi fiel desde sua adesão em 1969, aproximaram-se para dar adeus ao seu camarada.
Entre as coroas de flores, posicionadas perto do catafalco, duas foram enviadas pelo líder cubado Raúl Castro e seu irmão Fidel.
O caixão de Saramago chegou a Lisboa procedente de Lanzarote no início da tarde, a bordo de um avião da Força Aérea portuguesa, acompanhado da viúva do escritor e de sua filha Violante, assim como da ministra da Cultura de Portugal, Gabriela Canavilhas.
Em torno de 30 conhecidos e personalidades reuniram-se no aeroporto militar de Lisboa para receber o escritor, cujo caixão estava coberto pela bandeira nacional, símbolo da reconciliação entre Portugal e o único Prêmio Nobel de Literatura de língua portuguesa.
Em 1993, cinco anos antes de receber o Nobel, Saramago, que descrevia a si mesmo como um "comunista libertário", tinha abandonado seu país para se instalar nas Ilhas Canárias (Espanha) depois do escândalo provocado no meio católico português com a publicação de seu "Evangelho", no qual Jesus perde a virgindade com Maria Madalena.
Denunciando um ataque ao "patrimônio religioso português", o governo de Lisboa decidiu suprimir o autor da lista de candidatos ao prêmio europeu de literatura, o que provocou sua raiva e seu exílio voluntário na Espanha.
O autor de "Memorial do Convento", "Ensaio sobre a Cegueira", "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", morreu em Tias "em consequência de uma falência múltipla dos órgãos" depois de uma longa doença, anunciou na sexta-feira sua Fundação.
Portugal, reconciliado desde então com seu filho rebelde, decretou dois dias de luto oficial.
Saramago, árduo defensor dos oprimidos e crítico do ex-presidente americano George W. Bush, defendeu a causa saharaui e sobretudo a palestina, e chegou a comparar Ramallah com Auschwitz durante uma visita em 2002 à Cisrjordânia.
Nascido em 16 de novembro de 1922 em Azinhaga (centro de Portugal), Saramago publicou em sessenta anos cerca de trinta obras, novelas, poesias, ensaios ou peças de teatro.
Apesar de estar debilitado por conta de sua doença, José Saramago trabalhava em uma nova "novela de ideias, sobre a brutalidade da guerra", da qual tinha escrito "em torno de vinte páginas", segundo seu editor português Zeferino Coelho.

FONTE: Yahoo Noticias.
Vamos Nós: A pessoa de Saramago nos deixa, porem suas obras estarão entre nós para que possamos ETERNIZA-LO. Vai com Deus MESTRE!

16 junho 2010

BCM - Periodo Joanino no Brasil

A chegada da família real portuguesa no Brasil marcou intensamente os destinos do Brasil e da Europa. Pela primeira vez na história, um rei europeu transferia a capital de seu governo para o continente americano. 
Escoltados por embarcações britânicas, cerca de 10 mil pessoas fizeram a viagem que atravessou o oceano Atlântico. Sofrendo diversos inconvenientes durante a viagem, os súditos da Coroa Portuguesa enfrentaram uma forte tempestade que separou o comboio de embarcações. Parte dos viajantes aportou primeiramente na Bahia e o restante na cidade do Rio de Janeiro.
Responsabilizados por escoltar a Família Real e defender as terras portuguesas da invasão napoleônica, os ingleses esperavam vantagens econômicas em troca do apoio oferecido. 
Já na Bahia, D. João, orientado pelo economista Luz José da Silva Lisboa, instituiu na Carta Régia de 1808 a abertura dos portos a “todas as nações amigas”. A medida encerrava o antigo pacto colonial que conduziu a dinâmica econômica do país até aquele momento.
Além de liberar o comércio, essas medidas trouxeram outras importantes conseqüências de ordem econômica. O contrabando sofreu uma significativa diminuição e os recursos arrecadados pela Coroa também aumentaram. Ao mesmo tempo, os produtos ingleses tomaram conta do país, impedindo o desenvolvimento de manufaturas no Brasil, as cidades portuárias tiveram notório desenvolvimento. Dois anos mais tarde, o decreto de 1808 transformou-se em um tratado permanente.
No ano de 1810, os Tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação, fixaram os interesses britânicos no mercado brasileiro. Foram estabelecidas taxas alfandegárias preferenciais aos produtos ingleses. Os produtos ingleses pagavam taxas de 15%, os portugueses de 16% e as demais nações estrangeiras pagariam uma alíquota de 24%. Além desses valores, o tratado firmava um compromisso em que o tráfico negreiro seria posteriormente extinguido.
Além de trazer transformações no jogo econômico, o governo de Dom João VI empreendeu outras mudanças. Adotada como capital do império, a cidade do Rio de Janeiro sofreu diversas modificações. Missões estrangeiras vieram ao país avaliar as riquezas da região, a Biblioteca Real foi construída, o primeiro jornal do país foi criado. Além disso, novos prédios públicos foram estabelecidos. A Casa da Moeda, Banco do Brasil, a Academia Real Militar e o Jardim Botânico foram algumas das obras públicas do período joanino.
Nas questões externas, Dom João VI empreendeu duas campanhas militares nas fronteiras do país. No ano de 1809, tropas britânicas e portuguesas conquistaram a cidade de Caiena, capital da Guina Francesa. A manobra, que tinha por objetivo agredir o governo francês, colocou a região sob o domínio do Brasil até quando o Congresso de Viena restituiu a região à França. No ano de 1817, as tropas imperiais invadiram a Província Cisplatina.
Essa nova investida militar era importante por razões diversas. Além de ser uma região de rico potencial econômico, o domínio sob a região da Cisplatina impedia uma possível invasão napoleônica às colônias da Espanha, que havia sido dominada pelas tropas francesas. Dez anos depois, um movimento de independência pôs fim à anexação da Cisplatina, dando origem ao Uruguai.
Em 1815, a administração joanina elevou o Brasil à condição de Reino Unido. Essa nova nomeação extinguiu politicamente a condição colonial do país. Inconformados, os lusitanos que permaneceram em Portugal se mostravam insatisfeitos com o fato do Brasil tornar-se a sede administrativa do governo português. Foi quando, em 1820, um movimento revolucionário lutou pelo fim da condição política secundária de Portugal. A chamada Revolução do Porto criou um governo provisório e exigiu o retorno de Dom João VI a Portugal.
Temendo a perda do seu poder, Dom João VI foi pra Portugal e deixou o seu filho, Dom Pedro I, como príncipe regente do Brasil. Os revolucionários, mesmo inspirados por princípios liberais, exigiram a volta do pacto colonial. No Brasil, as repercussões desses acontecimentos impulsionaram a formação de um movimento que possibilitou a independência do Brasil.
 
Fonte: Brasil Escola

06 junho 2010

Dicas de Resolução para Prova de História


Seja a prova de história analítico-expositiva ou de múltipla escolha, o candidato deve estar atento a três pontos:


01 - Objetividade:

* Não basta ler o enunciado. É importante interpretá-lo e descobrir qual é a intenção do examinador.
* Se a prova for analítico-expositiva, elabore sua resposta de forma objetiva: responda à pergunta.
* Se a prova for de múltipla escolha, cuidado com alternativas sofismáticas. Elas induzem o candidato ao erro, são as pegadinhas. Às vezes, até sufixos e prefixos invalidam uma alternativa.

02 - Relação entre os fatos:
* História do brasil e história geral estão separadas na grade curricular por razões pedagógicas.
* História é processual, e o candidato deve ter visão de conjunto. Exemplo: Para uma melhor análise do golpe de 1964 no Brasil, é preciso relacioná-lo ao contexto da Guerra Fria.

03 - Interpretação:

* Em história muitas interpretações são conflitantes, por causa dos pressupostos teórico-metodológicos.
* O candidato, provavelmente, não vai se deparar com discussões acadêmicas, mas terá que redobrar sua atenção quando uma questão ou teste envolver a análise de um texto (documento de época, fragmento de obra, artigo de jornal etc.)

Bons Estudos!!!!!!!!!!!

05 junho 2010

Passeio Ciclistico BCM


ATENÇÃO

Em 12/06/2010 a partir das 08:00h os alunos do BCM (Branca Carneiro de Mendonça) e o Lions Club de Caucaia, estarão promovendo VII Passeio Ciclistico de Caucaia
Ao final do percurso serão sorteadas duas bicicletas aos participantes que tenham suas bicicletas customizadas nas cores verde e amarelo.
O passeio não é apenas em prol de uma boa campanha do Brasil na copa do mundo, mas também  uma solicitação de não poluição ao meio ambiente. Sejam solidários com a mãe natureza!
Vamos lá queridos alunos, participem.

VAMOS PEDALAR MUITO, TORCER MUITO PELO BRASIL, POLUIR MENOS E CONCORRER AS BICICLETAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!