21 fevereiro 2010

A evolução da educação

 
Piaget afirma que a razão e emoção envolvidas em um processo jamais se separam. Não há mais espaço para metodologia inatista ou empirista, sendo o construtivismo o caminho mais adequado para implantarmos a escola cidadã. Mesmo que a tendência seja liberal, progressista ou pós LDB, o importante é estimular a prática do aprendizado, a troca de experiências e uma constante reflexão interna para a realização de uma nova práxis pedagógica, sob ponto de vista cognitivo, afetivo e ético, assim como atividades coletivas envolvendo professor e alunos.
Ao longo dos anos a EDUCAÇÃO vem passando por uma evolução constante ao ponto  que concepções fossem alteradas ou excluidas. O fato do professor não ser mais o centro das atenções, (em parte é benéfica), faz com que o mestre fique a merce de situações constrangedoras e inerte ao desenvolvimento do aluno. Explico: Hoje o aluno sabe de seus DIREITOS mas o mesmo não busca seus DEVERES educacionais. Para ele, é uma OBRIGAÇÃO do professor :
  • aprova-lo ao final do ano letivo (mesmo sabendo das dificuldades que terá ao novo ano proximo);
  • dar-lhe boas notas, mesmo sabendo que não as mereceu ( não por uma má metodologia de ensino, mas sim por não querer assimilar o conteúdo;
  • deixa-lo em sala sem participar de atividades de fixação coletivas porque não está afim;
  • deixa-lo ir ao banheiro inumeras vezes, mesmo sabendo que é apenas para passeios pelos corredores;
  • ouvi-lo (em tom de ameaça) sem que o professor tenha a liberdade  de debater ou rebater a critica, a reinvidicação;
  • que não pode ser repreendido diante dos colegas (mesmo sendo incoveniente ao extremo dentro de sala de aula), etc.
Não quero aqui criticar ou menosprezar uma politica educacional construtivista, apenas peço que RAZÃO e EMOÇÃO não se separem como afirmou Piaget e que nós educadores tenhamos mais sabedoria, competencia profissional e FÉ para atraversarmos este oceano inesplorado chamado EDUCAÇÃO.

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