Índios reclamam que o não reconhecimento das etnias favorece a falta de ordenamento fundiário dos povos no Estado
São Gonçalo do Amarante. Coincidência ou não, a derrubada da liminar com veto às obras no Complexo Portuário Governador Mário Covas até que se reconhecesse a área indígena Anacés neste município acontece na semana em que todas as etnias indígenas do Ceará se reúnem para discutir os direitos. Com encerramento hoje, a 15ª Assembléia Estadual dos Povos Indígenas será marcada pela moção de repúdio à Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace), e uma carta com planos para agilizar as políticas indígenas no Ceará neste ano.
"A Semace, o Governo do Estado e nenhum juiz tem o direito de dizer quem é ou não índio, só o próprio índio. Ficamos tristes com a afirmação de que não existem índios nesta região, mas estamos dispostos a conversar", afirma Dourado Tapeba, da etnia indígena de Caucaia. Nos últimos debates durante as manhãs na assembléia, o principal assunto é o reconhecimento da área indígena das aldeias Matões e Bolso, em Caucaia e São Gonçalo do Amarante, respectivamente, estando a última em litígio judicial para reconhecer a área indígena, que estaria invadida pelas obras no Complexo Portuário e Industrial Gov. Mário Covas.
Fonte: São Gonçalo Noticia - Diario do Nordeste 30/01/2010
Vamos Nós: Segue guerra de braços: A prosperidade X Cultura Indigena, com a palavra a população Cearense.
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