O milionário de origem saudita Osama bin Laden viveu cercado de luxo, mas seu ódio desmedido pelos Estados Unidos o levou a se transformar no homem mais procurado do planeta.
Após os atentados do 11/9, sua imagem alta, magra e serena deu a volta ao mundo. Aos 45 anos na ocasião, o filho de um magnata saudita da indústria da construção ligado à família real árabe não titubeou em utilizar a própria fortuna para financiar a Jihad (guerra santa) contra os americanos ou, antes disso, contra os soviéticos - e, nesse caso, contou com o apoio dos próprios serviços secretos norte-americanos.
Osama era filho de Mohammad bin Laden, nascido no Iêmen, um devoto que recebia peregrinos e importantes ulemás (sábios da religião muçulmana) em sua casa, o que impressionou o jovem Osama.
Estudou engenharia na prestigiosa universidade King Abdul Aziz de Jidá. Desde 1973 entra em contato com grupos islamitas. Assiste de longe à derrocada do xá do Irã em 1979, o acordo de paz entre Egito e Israel e a invasão do Afeganistão pelo Exército Vermelho ( ex URSS).
Após a invasão soviética, ele viaja ao Paquistão, onde conhece líderes da resistência, dentre os quais o futuro presidente afegão Burhanuddin Rabbani, a quem ofereceu seu apoio.
Bin Laden lutou contra a invasão soviética ao Afeganistão com a ajuda da CIA. A criação da Al Qaeda data de 1988, ou seja, um ano antes da retirada do exército vermelho do Afeganistão.
Em 1989, retorna à Arábia Saudita. Dois anos depois, com a Guerra do Golfo, condenou energicamente a família real saudita por ter autorizado a mobilização de soldados americanos em território saudita, o que lhe tornou persona non grata na Arábia.
Ele foi então para o Sudão, onde começou a treinar simpatizantes da Al-Qaeda ("A Base"). Em 1994, sua nacionalidade saudita é cassada.
Em 1996, pressionado pelos EUA e pela ONU, o Sudão pede que ele saia do país, e ele vai para o Afeganistão, pouco antes de os talibãs tomarem o poder em Cabul.
No Afeganistão, instalou dezenas de campos de treinamento terrorista, e planejou atentados mortíferos contra os Estados Unidos.
O ataque mais espetacular que lhe é atribuído antes de 11 de setembro foi perpetrado contra as representações diplomáticas americanas no Quênia e na Tanzânia em 7 de agosto de 1998, que deixaram mais de 200 mortos e milhares de feridos.
Ele também é acusado de ter ordenado em outubro de 2000 um ataque contra o destróier americano "SS Cole" no porto de Áden, no Iêmen, que matou 17 marines.
Seu ódio aos americanos era declarado e costumava dizer que Estados Unidos eram uma "superpotência arrogante, que se achava a dono do mundo".
Após os atentados do 11/9, sua imagem alta, magra e serena deu a volta ao mundo. Aos 45 anos na ocasião, o filho de um magnata saudita da indústria da construção ligado à família real árabe não titubeou em utilizar a própria fortuna para financiar a Jihad (guerra santa) contra os americanos ou, antes disso, contra os soviéticos - e, nesse caso, contou com o apoio dos próprios serviços secretos norte-americanos.
Osama era filho de Mohammad bin Laden, nascido no Iêmen, um devoto que recebia peregrinos e importantes ulemás (sábios da religião muçulmana) em sua casa, o que impressionou o jovem Osama.
Estudou engenharia na prestigiosa universidade King Abdul Aziz de Jidá. Desde 1973 entra em contato com grupos islamitas. Assiste de longe à derrocada do xá do Irã em 1979, o acordo de paz entre Egito e Israel e a invasão do Afeganistão pelo Exército Vermelho ( ex URSS).
Após a invasão soviética, ele viaja ao Paquistão, onde conhece líderes da resistência, dentre os quais o futuro presidente afegão Burhanuddin Rabbani, a quem ofereceu seu apoio.
Bin Laden lutou contra a invasão soviética ao Afeganistão com a ajuda da CIA. A criação da Al Qaeda data de 1988, ou seja, um ano antes da retirada do exército vermelho do Afeganistão.
Em 1989, retorna à Arábia Saudita. Dois anos depois, com a Guerra do Golfo, condenou energicamente a família real saudita por ter autorizado a mobilização de soldados americanos em território saudita, o que lhe tornou persona non grata na Arábia.
Ele foi então para o Sudão, onde começou a treinar simpatizantes da Al-Qaeda ("A Base"). Em 1994, sua nacionalidade saudita é cassada.
Em 1996, pressionado pelos EUA e pela ONU, o Sudão pede que ele saia do país, e ele vai para o Afeganistão, pouco antes de os talibãs tomarem o poder em Cabul.
No Afeganistão, instalou dezenas de campos de treinamento terrorista, e planejou atentados mortíferos contra os Estados Unidos.
O ataque mais espetacular que lhe é atribuído antes de 11 de setembro foi perpetrado contra as representações diplomáticas americanas no Quênia e na Tanzânia em 7 de agosto de 1998, que deixaram mais de 200 mortos e milhares de feridos.
Ele também é acusado de ter ordenado em outubro de 2000 um ataque contra o destróier americano "SS Cole" no porto de Áden, no Iêmen, que matou 17 marines.
Seu ódio aos americanos era declarado e costumava dizer que Estados Unidos eram uma "superpotência arrogante, que se achava a dono do mundo".
FONTE: YAHOO NOTICIAS.
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