No dia 1º de janeiro de 2003, Luiz Inácio Lula da Silva subiu a rampa do Palácio do Planalto com a missão de retomar o crescimento do Brasil e elevar a autoestima da população depois de anos de estagnação, desemprego e sufoco financeiro. Eleito na campanha mais emocionante da história da República, Lula emergiu como o depositário natural de uma vontade avassaladora de mudanças de 115 milhões de eleitores.
O cenário não era dos melhores após os oito anos da era Fernando Henrique Cardoso. O País, que representava a 10ª economia do mundo, tinha 7,8 milhões de desempregados, 22 milhões de miseráveis, além de uma dívida uma externa de R$ 199 bilhões.
Lula adaptou-se às novas regras, às reformas constitucionais e ao redesenho do Estado deixado por FHC e criou um governo ignorando, muitas vezes, as ideias de uma economia socialista do seu Partido dos Trabalhadores (PT).
A Carta ao Povo Brasileiro, publicada na campanha de 2002, enfatizou, além da necessidade de priorizar a questão social, a retomada do crescimento econômico. Os programas sociais, acusados pela oposição de voluntarismo, foram os principais responsáveis pela reeleição de Lula em 2006. "O povo sentiu na mesa, no prato e no bolso a melhora de vida", disse o presidente após a reeleição.
Bolsa Família
De fato, foi em boa parte graças ao Bolsa Família, programa que repassa dinheiro mensalmente a 12 milhões de famílias no País, somado ao aumento real do salário mínimo, à estabilidade da inflação e à queda no preço dos alimentos que Lula conseguiu a popularidade muitos dos votos.
No cenário internacional, Lula foi abençoado por uma conjuntura na qual o crescimento regular dos gigantes asiáticos alimentou saltos históricos em nossas exportações.
Durante a crise financeira mundial de 2008, o Brasil não passou incólume, mas esteve entre os últimos a entrar e os primeiros a sair. Hoje o Brasil é admirado por banqueiros e economistas. E não apenas o presidente Obama o chama o líder mais popular do mundo.
Apesar dos escândalos de corrupção envolvendo nomes de seu Governo denunciados ao longo dos dois mandatos, Lula deixa a Presidência com o maior recorde de aprovação.
FONTE: DIARIO DO NORDESTE
O cenário não era dos melhores após os oito anos da era Fernando Henrique Cardoso. O País, que representava a 10ª economia do mundo, tinha 7,8 milhões de desempregados, 22 milhões de miseráveis, além de uma dívida uma externa de R$ 199 bilhões.
Lula adaptou-se às novas regras, às reformas constitucionais e ao redesenho do Estado deixado por FHC e criou um governo ignorando, muitas vezes, as ideias de uma economia socialista do seu Partido dos Trabalhadores (PT).
A Carta ao Povo Brasileiro, publicada na campanha de 2002, enfatizou, além da necessidade de priorizar a questão social, a retomada do crescimento econômico. Os programas sociais, acusados pela oposição de voluntarismo, foram os principais responsáveis pela reeleição de Lula em 2006. "O povo sentiu na mesa, no prato e no bolso a melhora de vida", disse o presidente após a reeleição.
Bolsa Família
De fato, foi em boa parte graças ao Bolsa Família, programa que repassa dinheiro mensalmente a 12 milhões de famílias no País, somado ao aumento real do salário mínimo, à estabilidade da inflação e à queda no preço dos alimentos que Lula conseguiu a popularidade muitos dos votos.
No cenário internacional, Lula foi abençoado por uma conjuntura na qual o crescimento regular dos gigantes asiáticos alimentou saltos históricos em nossas exportações.
Durante a crise financeira mundial de 2008, o Brasil não passou incólume, mas esteve entre os últimos a entrar e os primeiros a sair. Hoje o Brasil é admirado por banqueiros e economistas. E não apenas o presidente Obama o chama o líder mais popular do mundo.
Apesar dos escândalos de corrupção envolvendo nomes de seu Governo denunciados ao longo dos dois mandatos, Lula deixa a Presidência com o maior recorde de aprovação.
FONTE: DIARIO DO NORDESTE